Depoimentos

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Minha história com a Banda Euterpe Santa Cecília começou na infância, quando acompanhava meu avô, Zezinho de Ramiro, em quase todas as apresentações dentro de Buenópolis. Ele tocava sax-horn e foi presidente da Banda por 8 anos. Desde cedo, dizia que, assim que eu tivesse idade, me colocaria nas aulas de música — e assim aconteceu.

Tive a sorte de iniciar meus estudos quando Léo Jordão abriu uma nova turma de teoria musical e solfejo. Estudamos com afinco no Bona, até que passamos à prática com os instrumentos, com o professor Dôco. Foi aí que comecei a tocar saxofone, um marco importante na minha vida.

Naquela época, meu avô era presidente, e eu ajudava com tarefas como limpar a sede e avisar os músicos sobre ensaios e reuniões. Contávamos com a parceria generosa do saudoso Manel, homem de grande humildade, que deixou um exemplo de dedicação e carinho pela Banda.

Com o tempo, ocupei diversos cargos na instituição: fui secretária do Fofí, depois vice-presidente, e mais tarde, presidente da Banda por 8 anos. Foi um período de muito aprendizado e conquistas e sempre contei com o apoio de pessoas especiais da comunidade.

Durante minha gestão, realizamos apresentações e projetos que marcaram época, como a cantata de Natal, o projeto de iniciação musical com flauta doce, a reforma acústica da sede e a recuperação de instrumentos. A Banda cresceu em estrutura e envolvimento, e segue cada vez mais dedicada ao seu propósito.

Acredito que a Banda Euterpe Santa Cecília é uma das maiores riquezas de Buenópolis. Ela é, sem dúvida, um patrimônio cultural e afetivo da nossa comunidade, e nossos músicos merecem todo o reconhecimento por manterem viva essa tradição tão bonita.Laynara Fabiane

É um orgulho ver a Banda Euterpe Santa Cecília se perpetuando e prevalecendo ao longo do tempo. Tenho ainda mais orgulho por ter tido pai, avô, tios e irmãos que tocaram nesta Banda. Meu avô, Pedro Pereira de Miranda, foi inclusive um dos fundadores.Roberto Mauro de Jesus

A Banda faz parte da nossa história – da minha história! Quando criança, eu amava as procissões religiosas, mas fazia de tudo pra ficar perto da Banda. Minha mãe passava vergonha, porque eu só queria saber da música! Muitos músicos hoje tocam no Andar de Cima, mas deixaram suas pegadas. Um legado. Minha admiração é de sempre.Rosina Santos